A entrevista dada por Santana Lopes ao Expresso (17/03/2012) deixa claro que o primeiro candidato da direita à eleição presidencial de 2016 está confirmado. O sonho é antigo, a vontade é permanente e Santana vai disputar Belém, como há muito ambiciona.
As autarquias, como deixou claro, foram projectos que deixou em 2009, depois da derrota em Lisboa. Assim, o seu mandato na Santa Casa acaba, sensivelmente, no momento em que se realizam a eleição presidencial, em Janeiro de 2016.
Neste momento, faz o trabalho interno, sem dar nas vistas, para não se desgastar e dentro de alguns anos vai procurar mostrar a Lisboa e ao País a sua obra à frente da Santa Casa, numa óbvia aposta de se valorizar, agora que ultrapassou, ou melhor, se está a esquecer a péssima imagem que deixou na liderança do Governo, em 2004/05.
As autarquias, como deixou claro, foram projectos que deixou em 2009, depois da derrota em Lisboa. Assim, o seu mandato na Santa Casa acaba, sensivelmente, no momento em que se realizam a eleição presidencial, em Janeiro de 2016.
Neste momento, faz o trabalho interno, sem dar nas vistas, para não se desgastar e dentro de alguns anos vai procurar mostrar a Lisboa e ao País a sua obra à frente da Santa Casa, numa óbvia aposta de se valorizar, agora que ultrapassou, ou melhor, se está a esquecer a péssima imagem que deixou na liderança do Governo, em 2004/05.
Todavia, Santana sabe que o seu campo político também conta com outros potenciais e possíveis candidatos: Durão Barroso e Marcelo são os principais.
Se Marcelo, que amanhã, na sua análise da TVI, irá começar o tabu da sua candidatura, tem o desejo e a ambição de chegar a Belém, algo muito improvável, dada a sua constante falta de convicção, a grande incógnita e o principal oponente de Santana é Barroso, com quem quer ajustar contas de 2004. Barroso passou um testemunho envenenado da governação do País a Santana e este, que teve o seu melhor momento político, quando conquistou Lisboa em 2001, acabou por se deslumbrar com todo o poder que jamais imaginara poder conquistar sem dificuldade: liderança do PSD e Primeiro-Ministro.
Se Marcelo, que amanhã, na sua análise da TVI, irá começar o tabu da sua candidatura, tem o desejo e a ambição de chegar a Belém, algo muito improvável, dada a sua constante falta de convicção, a grande incógnita e o principal oponente de Santana é Barroso, com quem quer ajustar contas de 2004. Barroso passou um testemunho envenenado da governação do País a Santana e este, que teve o seu melhor momento político, quando conquistou Lisboa em 2001, acabou por se deslumbrar com todo o poder que jamais imaginara poder conquistar sem dificuldade: liderança do PSD e Primeiro-Ministro.
Ainda faltam quatro anos para as presidenciais e dois para terminar o (segundo) mandato à frente da Comissão Europeia. Barroso pode ser convidado a assumir um novo desafio internacional. A liderança da NATO é uma das possibilidades, mas com uma Administração Democrata na Casa Branca, isto é, a reeleição de Obama, compromete muito esse objectivo. O mais provável é Barroso regressar à pátria amada e/ou andar a dar palestras em Universidades do mundo. Mas o seu futuro político, nacional e internacional, estará dependente da imagem com que ficará depois de sair de Bruxelas. E pelo andar da carruagem, Barroso está longe de alcançar as cotas que Delors recebeu quando deixou Bruxelas.
Da parte do PSD é certo e sabido que Santana não reúne consenso e se Barroso quiser será o candidato do partido.
Haja o que houver, com ou sem apoio do PSD, Santana será candidato a Belém e os próximos quatro anos também vão servir para o Provedor da Santa Casa, amiúde, falar da boa e má moeda, outro dos ajustes de contas que Santana tem do seu pior período político, em relação ao actual inquilino de Belém. Não é por acaso que o livro que vai publicar se centra no órgão Presidência da República.
Em suma, da direita não se pode esperar nada de novo. Apenas as velhas e eternas guerras de egos e clãs.
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