Como escreveu a revista "Economist" sobre o avanço do capitalismo de Estado, por aqui chamado de neodesenvolvimentismo: "A batalha definitiva do século 21 não será entre capitalismo e socialismo, mas entre diferentes versões de capitalismo".
Democrático, capitalista, multiétnico, ocidental e do Sul, rico e pobre, o Brasil optou por reduzir sua complexa força num simplório terceiro-mundismo 2.0. Mas pense bem: temos mais semelhanças com os EUA ou com a China e a Índia?
Nossa emergência econômica e política e a sucessão dos dois maiores eventos globais em solo brasileiro no espaço de dois anos fazem destes anos o momento perfeito para o Brasil se posicionar no imaginário global.
Essa imagem só pode ser a de um país democrático, capitalista, em paz com todas as nações, a melhor ponte entre o Norte e o Sul na nova divisão de poder mundial. É uma posição, um papel, que só nós podemos exercer. Devemos começar por Cuba, uma grande oportunidade.
Um artigo muito interessante de Sérgio Malbergier, acerca do posicionamento do Brasil nesta era global, a propósito da visita de Estado de Dilma Rousseff a Cuba, onde o Brasil pode ter um papel importante.
O capitalismo de Estado, interpretado pelas potências emergentes, veio para ficar nesta nova etapa.
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