Precisamos de uma nova sabedoria dos limites e uma inteligência para entendê-los como uma oportunidade para levar a cabo uma política em que voltemos a combinar efectividade e democracia. Daniel Innenarity
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Pobres são os governantes que temos!
Em 2002, o PSD disse que o País estava de tanga, uma década depois o PSD diz que Portugal é um país pobre.
Se dúvidas houvessem de qual a concepção que o PSD de Portugal, estamos mais do que esclarecidos.
Importa informar Passos Coelho que Portugal não é um país pobre, apesar de ter uma preocupante e elevada bolsa de pobreza. Temos um país que está no primeiro terço do mundo, fazendo parte do grupo dos mais desenvolvidos, mas temos, neste grupo, muitos atrasos estruturais que não nos facilitam a progressão desejada. Porém, pelo ritmo das actuais medidas do Governo, o caminho não é o do desenvolvimento.
Por outo lado, esta declaração também pode ser considerada como um recado ao Presidente da República, que há dias se queixava da sua mísera pensão.
Em suma, a pobreza temos e que precisamos de debelar, para Portugal avançar, é a dos governantes, uns pobres de espírito e de ideias, que não têm nada mais para dar ao País que não seja a asfixia do progresso e esta, infelizmente, afecta, e muito, a vida de milhares de portugueses. Isto não é ter nem ser um país pobre, é tornar Portugal pobre.
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