"En Francia, y supongo que también en España, las agencias de calificación no son las que definen las políticas económicas. La pérdida de la triple A por una de las tres agencias no cambia nada. Tenemos que reaccionar con sangre fría, reducir el déficit y ganar competitividad", remató Sarkozy.
A primeira recepção que Mariano Rajoy teve, em Moncloa, como Presidente do Governo espanhol, foi do Presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Noutros tempos, dir-se-ia: grande estreia para Rajoy. Todavia, tal não corresponde, na actualidade, a tal consideração, uma vez que se trata da recepção de um Chefe de Estado de um país que viu, há dias, cortado o seu rating, e de melhor do mundo, passou para o escalão inferiror.
A conferência de imprensa que os dois deram revelou um Sarkozy tenso e irritado, muito pelas questões da perda do triplo A, que disse aos jornalistas, não entender bem o que eles queriam saber.
Ontem, ficou claro que Angela Merkel não passou a França para o clube dos aflitos gigantes, entenda-se: Itália e Espanha, mas foram as agências de rating, as mesmas que durante a crise e depois do pico, continuaram a actuar de modo livre. Por isso, já se fala na "aliança" Madrid-Roma-Paris. Numa lógica de: nós estamos fracos, mas somos fortes.
Como era previsível há uns tempos, e Sarkozy demitiu-se complementante desta opção, a solução ao presente momento que atravessamos, só pode ser europeia e quanto mais se adiar pior será para todos os europeus. Começou na Grécia, passou para a Irlanda, chegou a Portugal e, depois, contaminou grande espaço da UE. Um dia, por este caminho, também chegará à Alemanha e aos escandinavos.
Todavia, como já se percebeu, neste momento, as actuais lideranças dos gigantes europeus, entenda-se França e Alemanha, não são a solução, mas o problema.
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