A Áustria é um dos melhores barómetros europeus. É um dos países mais ricos e com melhores condições e os sinais transmitidos pela sua comunidade são um sinal de como estão os momentos actuais, pois acabam por traduzir o que de melhor têm os Escandinavos e as dificuldades que sentem os países com menos condições.
Nesta notícia, sabemos que os conservadores austríacos (ÖVP), no Governo em coligação liderada pelos sociais-democratas (SPÖ), pretendem reduzir os gastos com o Serviço Público de Saúde.
Se continua a progredir a posição da direita europeia, de privatizar a Saúde, no caso austríaco há outro factor relevante a considerar: a força da extrema-direita. Ora, neste momento, a principal formação de extrema-direita, o FPÖ, está a par com o SPÖ na liderança das sondagens. E o ambiente, de crise, é propício à progressão da extrema-direita.
Vale a pena não esquecer a História dos últimos séculos e não ignorar a importância da Áustria na Europa.
Se a vizinha Hungria já tem um Governo nacionalista, bem se dispensa o mesmo rumo em Viena.
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