Na vida, como na morte, a Europa tem um brio muito próprio e os grandes compositores do nosso continente souberam como ninguém melodiar de forma tão admirável a Luz como as Sombras.
Por isso, escrever sobre o Conselho Europeu de hoje seria quase uma repetição do que já se disse nos anteriores encontros. Enquanto tivermos quem temos em Paris e, sobretudo, em Berlim, não vale a pena esperar pela retoma que ambicionamos, a não ser a apneia constante.
Ao menos façam-nos o favor de mudar, oxalá que de modo temporário, o hino europeu, e ao trabalho de Beethoven, apresentar esta peça de Mozart. Sempre temos o direito à Dignidade.
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