quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Investimentos que procuram captar riqueza e gerar emprego



At present, the British aviation industry says the nation is losing out to rivals airports such as Schiphol in Amsterdam and Paris Charles de Gaulle.


"The recognition today is that it matters to the UK economy, to jobs and to growth. There's no reason why any option should be ruled out."

Os britânicos já perceberam que têm um sério problema, em termos de concorrência aeroportuária no quadro europeu, e têm de ser tão ou mais competitivos que os principais concorrentes, se quiserem obter benefícios económicos.

A aposta na construção de um novo aeroporto em Londres, que se assuma como um hub europeu, vem corresponder a este desígnio, ao mesmo tempo que é ancorado na geração de riqueza e criação de emprego.

O Governo de Londres é conservador e, ao contrário das teses tradicionais da direita, não enjeita o investimento, com os propósitos óbvios: ter proveitos. Por cá, temos um Governo de direita que continua a conceber o investimento nas obras públicas como nas décadas de ouro do cavaquismo: investir só por investir. Como a situação é de aflição, e a lógica do investir só pelo investimento não se enquadra no período de recessão, continua-se a conceber o novo aeroporto de Lisboa, que não pode (apesar de) ser secundário no quadro Ibérico, e o TGV, essencial na rede europeia de alta velocidade, como um luxo. Num total desprezo das oportunidades que se podem e devem abrir à economia lusa.

Seria bom que os governantes portugueses pudessem aprender alguma coisa com os homólogos britânicos. O investimento nas infra-estruturas não é um fim, mas um meio. Em Portugal, com o cavaquismo e com o actual Governo, as infra-estruturas são concebidas como um fim, e não um meio, por isso o País não retira proveitos. Assim, em vez de progredirmos andamos a marcar passo. 

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