Hoje, a imprensa espanhola dizia que Mariano Rajoy queria fazer parte do directório europeu, ao mesmo tempo que nota que Merkel e Sarkozy passam a contar com Mario Monti nos seus encontros.
Ora, a questão não está tanto em ser o Primeiro-Ministro de Itália a juntar-se ao dueto, que já deu provas de não saber, a dois, lidar com os problemas.
É evidente que o peso do país conta, e a Itália é uma gigante europeia, mas é a figura de Monti, um político, e não um tecnocrata como insistem em referir, com experiência e conhecimento da máquina europeia e da realidade mundial, algo que Sarkozy e Merkel, amiúde, demonstram não ter experiência para saber lidar.
Como há uns anos, em 2008 e 2009, quando Sarkozy e Merkel esperavam que Londres, leia-se: Gordon Brown, apresentasse propostas, no pico da pré-falência da banca, pois Paris e Berlim não sabiam actuar, a figura tutelar, agora, é de Monti.
Rajoy, como Merkel e Sarkozy, por mais que se esforcem, não são Monti. Agora, resta-nos a sensatez e a capacidade de Monti para saber lidar e encaminhar os dois ineptos do eixo Paris-Berlim.
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